Lisboa – Restaurantes
Confeitaria Nacional
A Confeitaria Nacional fica na Praça da Figueira. É a mais antiga confeitaria da Baixa de Lisboa, fundada em 1829 por Balthazar Roiz Castanheiro. Ela já foi premiada internacionalmente por seus tradicionais doces portugueses, inclusive, pela receita do bolo-rei para Portugal. O bolo rei é feito de massa branca misturada com passas, frutos secos e frutas cristalizadas. Na primeira vez, optamos por comer o pedaço de bolo, que é uma fatia bem generosa, em pé no balcão, por isso pagamos apenas € 1,8. Já na segunda, preferimos uma mesa, por isso, o valor foi mais alto, € 12,95, e, além do bolo, pedimos cappuccino e chocolate quente.
Pastéis de Belém
Os pastéis de nata são um dos mais populares doces portugueses, feitos com um creme à base de amido de milho, gemas de ovos, açúcar, leite e canela. Pode-se saborear pastéis de nata em vários cafés, porém, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, no bairro de Belém em Lisboa. Ali, a tradição é comer os pastéis de Belém ainda quentes, polvilhados com canela e açúcar em pó. Deliciosos!! Para acompanhar os pastéis, € 1,05, pedimos chocolate quente, € 2,1, e cappuccino, € 2,3.
Solar dos Presuntos
Quando viajamos, faz parte de nossos roteiros a pesquisa de alguns restaurantes mais conhecidos. Assim, não poderíamos deixar de conhecer o Solar dos Presuntos, na Rua das Portas de Santo Antão, com ótimas indicações em sites e blogs.
Logo na entrada ficam expostas peças de presunto e um aquário com alguns frutos do mar, onde os apreciadores de lagosta podem escolher a que será servida em seu prato. Ao informar que não tínhamos reserva, pediram para que subíssemos umas duas escadas, passando por vários ambientes do restaurante, todos arrumados com taças e talheres na mesa. As paredes são decoradas com camisas de times, brasileiros também, e pessoas famosas que por aqui já passaram.
Sentamos em uma mesa pequena para duas pessoas e logo veio o garçom nos apresentar o cardápio. Pedimos sugestão de vinho e ele nos indicou Mãos, suave e gostoso.
Antes de escolhermos o prato, o garçom trouxe o couvert (pão, manteiga e azeitonas), € 1,85, queijo de azeitão, € 1,9, e um prato de combinado especial (presunto pata negra, paio e queijo), € 11,5. Entrada deliciosa!!
Enfim, pedimos os pratos, claro que bacalhau!! Escolhemos bacalhau à lagareiro (grelhado) com batata murro e legumes salteados, e o clássico bacalhau assado no forno à portuguesa, € 24,5.
Para sobremesa, pedimos merengue de chocolate (o melhor do mundo), € 6,5, e arroz doce, € 4. Estavam maravilhosas!!
Para quem nos acompanha, já percebeu que não somos de repetir restaurantes, mas quando é bom, não tem como. Assim, voltamos aqui!! Além do couvert, pedimos polvo à galega. Repetimos o bacalhau assado à portuguesa. E dessa vez, as sobremesas que escolhemos foram doce da avó Luisa (palitos la Reine com café, chocolate e leite condensado), € 5,5, tarte de amêndoa especial, € 5, e pão de ló de monção com doce de ovos, € 6.
Canto da Vila
Precisávamos de um restaurante prático e que fosse no caminho para o Castelo de São Jorge e encontramos o Canto da Vila. Fica na Rua Limoeiro 2. Depois de várias pesquisas, esse chamou atenção pela apresentação dos pratos, por ser pequeno e charmoso, com poucas mesinhas do lado de dentro e algumas na calçada e ter cobertor para cobrir as pernas. Oferece comida portuguesa e brasileira. Ficamos na dúvida dos pedidos até sugerirem o menu almoço, € 12, que inclui couvert com pães, azeitonas e patês, caldo de feijão, bacalhau com natas (bacalhau desfiado preparado com batatas e natas, gratinado ao forno, acompanha salada) e sobremesa (bolo de cenoura e mousse de maracujá).
Bota Alta
Ele fica na área mais boêmia de Lisboa, no Bairro Alto, na Travessa da Queimada. É um restaurante pequeno, bem apertado com mesas próximas uma das outras, com vários detalhes na decoração, como caricaturas, garrafas e louças antigas. O atendimento é muito bom.
O couvert é sempre com muito pão, além de azeitona, manteiga e queijo de azeitão.
Os pratos principais foram carne de porco alentejana (carne de porco frita em azeite, leva vinho, coentro, louro e vôngoles cozidos, acompanha batata frita e salada), € 10,99, e bacalhau assado (posta alta, suculenta, com cebolas, azeitonas e batatas), € 13,90. As porções são muito bem servidas e deliciosas!!
No final, sobremesa!! Escolhemos bolo real, € 3,99, era como uma torta com tâmara e amêndoas, e encharcada de ovos, € 3,99.
Cervejaria Trindade
Escolhemos a Cervejaria Trindade para um jantar mais leve, talvez uma porção e cerveja. Fica na Rua Nova da Trindade.
Mantiveram a arquitetura de onde foi um dos maiores e mais importantes conventos de Lisboa e, com o passar do tempo, reformaram e ampliaram para a que viria ser a fábrica de cerveja Trindade. Muitos detalhes na decoração, como os revestimentos em mosaico de pedras inspirados na calçada lisboeta ou mesmo com cerâmicas azuis. Não tiramos fotos, mas os garçons usam os aventais parecidos com roupas de frei. Logo na entrada ficam expostos alguns dos frutos do mar encontrados no cardápio. Como estivemos no local num domingo à noite, estava sem movimento e achamos que o atendimento deixou um pouco a desejar, não fomos mal atendidos, mas foi um serviço lento e demorado para servir o pouco que pedimos.
Como em outros restaurantes, o couvert tinha pão de São Lourenço, € 0,70, manteiga, € 0,95, e queijo dos nossos rebanhos curado, € 1,30.
Por ser uma cervejaria, conseguimos degustar algumas diferentes. Começando pela Imperial Sagres preta, branca, panaché (com um toque de limão) e Bohemia.
Pedimos presunto pata negra de Barrancos (de porco alentejano), € 9,70, croquete de carne à frei Pantaleão, € 1,30, e pastel de bacalhau à moda da madre, € 1,30. Este último demorou demais e, para nós, trata-se de bolinho de bacalhau. Estavam gostosos, mas achamos as porções pequenas.
Ainda que demorou, pedimos gemada à cardeal (doce de ovos cremoso com amêndoa), € 3,85, simplesmente delicioso!! E também natas do céu (natas frescas, biscoito moído e doce de ovos, servida com amêndoa laminada e torrada), € 4,45.
Café Luso
E para um jantar de domingo já havíamos escolhido o restaurante, só esquecemos de confirmar se estaria aberto. Assim, só percebemos que não ao chegarmos de táxi no local. Foi então que o taxista se ofereceu para nos levar a uma experiência diferente. E assim foi, realmente diferente do que estávamos esperando para aquela noite. Nos deixou na porta do restaurante Café Luso, no Bairro Alto. Ali estávamos então entramos. Escuro, com luz de velas, poucas mesas, lotado, show de fado. No cardápio, há opções de menu completo (couvert, entrada, prato e sobremesa), € 44, foi o que escolhemos. Nos serviram com o couvert (pão e azeite). Na sequencia pedimos as entradas: degustação do chef (bolo do caco, presunto, queijo de cabra com mel e alecrim, salsicha de cogumelos e maionese de alho), crocante de batata, mousseline de alheira e coulis de tomate assado e camarão salteado em azeite aromatizado com coentros e mousse de abacate. O bolo do caco é um pão de trigo e batata doce. Os pratos principais foram lombinhos de bacalhau seco (braseado) com batatas marinadas em azeite de ervas e legumes e filete de truta, vinagreta de cebolinho e couve-flor, charlotas caramelizadas. As sobremesas escolhidas foram brownie de chocolate branco e preto, coulis de morango e balsâmico, gelado de mousse de morango e mil folhas de suspiro, maçã e passas, gelado de baunilha. Pratos super bem apresentados, lindos.
La Paparrucha
Para fugir um pouco do bacalhau, escolhemos uma parrilla argentina, La Paparrucha, que fica na Rua D. Pedro V. Por não termos feito reserva, tivemos que aguardar mesa, o que não demorou muito. O local é bem bonito, com decoração em madeira e couro, além da vista da cidade. Mesmo sem reserva, quase conseguimos sentar na mesa ao lado da janela. Aceitamos o couvert (pão, paté, tapenade e azeite), que é cobrado € 2,8 por pessoa, e empanadilhas, € 3,8. Bem saborosos. Pedimos parrillada “La Paparrucha” (mista de carne de vaca, acompanha chimichurri e molho de pimenta), € 39,5, arroz basmati, € 2,6, e legumes mistos grelhados na parrilla, € 3. A carne é realmente muito boa, quase tão boa como a vista que se tem de Lisboa. As sobremesas escolhidas foram: bolo de chocolate La Paparrucha, € 6,7, tarte de maçã com gelado de baunilha, € 6, praliné de avelã com chocolate preto, € 6,7, e espeto de fruta com molho de chocolate, € 6,2. Todas vieram super caprichadas na apresentação, quantidade e sabor. Gostamos bastante!!
Restaurante Ponto Final
Uma manhã em Almada e uma experiência única ao almoçarmos nesse restaurante, que fica na Rua do Ginjal, marginal do Rio Tejo. Chegamos cedo e não tinha ninguém, mas as mesas já estavam arrumadas, com toalha xadrez e taças. Apesar do vento frio, não tem como querer sentar ali fora e ver Lisboa ao longe com a Ponte 25 de Abril. Logo que sentamos, o garçom nos trouxe o cardápio e começamos pelas entradas: pão, € 1,55, manteiga, € 0,8, azeitonas salteadas, € 0,8, e queijo de ovelha curado de Borba, € 5. Destaque para o queijo, é muito bom!! O prato principal ficou por conta do bacalhau assado na brasa com batata a murro, € 15,75, porção caprichada e serviu muito bem 4 pessoas. Não resistimos as sobremesas e pedimos sericá, € 4,8, arroz doce, € 4,8, e queijinho do céu, € 5,75. Super recomendamos!!