Roma – Passeio pela cidade
Roma é conhecida como a Cidade Eterna, uma forma carinhosa pelo fato de que na Roma Antiga era assim que se referiam à cidade, pois os romanos acreditavam que, independentemente de qualquer coisa que viesse a acontecer, Roma nunca deixaria de existir. E, em meio a colapsos e guerras, queda do império, decadência e invasões, a cidade de Roma continua lá, incrivelmente bela e atraindo milhões de turistas de todas as partes do mundo.
Roma foi fundada em 753 a.C. sobre uma das Sete Colinas (Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino, Célio, Aventino e Palatino) que rodeavam a comunidade primitiva e estão posicionadas e localizadas à margem esquerda do rio Tibre. As sete colinas são citadas na Bíblia Sagrada, no livro do Apocalipse como os “sete montes em que a besta está assentada”.
Em cada colina de Roma existe um palácio, uma fonte, uma basílica, um monumento, um obelisco e diversas outras surpresas.
A primeira vez que estivemos aqui, na cidade eterna, ficamos 2 noites e apenas 1 dia inteiro, sendo que praticamente metade estávamos no Vaticano, e ainda a maioria dos principais pontos turísticos vimos de dentro do ônibus ou só uma rápida parada para uma foto.
Já na segunda, tivemos 4 noites e 3 dias inteiros (fora um dia que separamos para voltar e subir na cúpula do Vaticano), assim, tivemos mais tempo em cada lugar e pudemos conhecer outros. Fizemos muita coisa a pé, pois entendemos que é a melhor forma de conhecer um lugar, ainda mais aqui, que a cada passo há um monumento, uma ruína, uma fonte, um prédio cheio de história.
Campidoglio
O monte capitolino é uma das sete colinas de Roma e é a primeira praça moderna criada na cidade, onde se situa a sede oficial do prefeito. São 124 degraus até o alto.
Assim que chegamos, deixamos as malas no hotel e seguimos a pé, apreciando a cidade, o movimento dos turistas e locais, curtindo os artistas de rua e, claro, encantados com o museu a céu aberto pelo caminho.
Campo de Fiori
É um dos lugares agradáveis de Roma a serem explorados a pé ou por quem apenas deseja uma pausa entre um passeio e outro. Isso porque o local, que um dia foi palco para a execução do filósofo Giordano Bruno, em 1600, abriga hoje uma simpática praça rodeada por restaurantes, cafés e lojinhas, além de uma feira.
Foi por aqui que escolhemos nosso primeiro almoço.
Ilha Tiberina
Ilha em forma de barco localizada bem no meio do Rio Tibre, no centro de Roma. Dois terços da ilha é ocupado pelo hospital Fatebenefratelli e em frente a ele está a Basílica de San Bartolomeo.
O Tibre (em italiano: Tevere) é um rio com nascente na Emília-Romanha, atravessa a Toscana, a Úmbria , depois o Lácio e deságua no mar Mediterrâneo. É o terceiro rio mais longo da Itália.
É super válido um passeio tranquilo após o almoço pelas margens do rio.
Piazza Dei Cavalieri di Malta
Um dos segredos mais bem guardados chama-se Il Buco della Serratura.
É fácil achar o lugar: vemos um muro alto e uma fila.. é ali!!
Basta entrar na fila e aguardar sua vez para ver o buraco de Roma. Na nossa opinião foi uma das vistas mais bonitas e ponto alto da cidade.
Giardino Degli Aranci
Jardim das Laranjeiras ou Parco Savello, é um dos terraços mais lindos de Roma.
Paramos aqui só para ver o pôr-do-sol e apreciar a vista da cidade do alto.
Circus Maximus
Era uma arena muito antiga usada para jogos e entretenimento pelos reis etruscos. Hoje não existe mais quase nada do antigo Circo Máximo, somente poucas ruínas.
Na primeira vez, vimos do alto e na segunda, passamos no meio dele.
Castelo de Sant’Angelo
Atualmente funciona como um museu. No passado, o local serviu de túmulo para os restos mortais do imperador Adriano e de sua família, e também como fortaleza e esconderijo.
Vimos de longe, por falta de tempo e, por ser museu, não era nossa prioridade.
Gianicolo
O parque é um dos locais agradáveis de Roma para um passeio e ainda tem a oportunidade de admirar a bela vista do alto da “oitava” colina de Roma, como é conhecida.
O Gianicolo está faz fronteira entre dois bairros e um país: Monteverde, Trastevere e Vaticano, mas ela faz oficialmente parte do bairro Trastevere.
O Gianicolo “esconde” pequenas pérolas artísticas, arquitetônicas e naturais, como uma das fontes mais bonitas de Roma: a Fontana dell’Acqua Paola (popularmente conhecida como Il Fontanone) e na praça principal possui uma estátua de Giuseppe Garibaldi, comemorando a República Italiana e a Unificação da Itália.
Para chegarmos aqui, pegamos táxi, € 10, do Vaticano pra cá. Depois, seguimos a pé.
Piazza Della Bocca Della Verittà
É uma imagem esculpida em mármore com a boca aberta que fica no vestíbulo da Igreja Santa Maria in Cosmedin, conhecida também como Santa Maria de Schola Graeca. Na Idade Média era usada pelos maridos para saberem se suas esposas lhes eram fiéis ou não.
Paramos aqui na segunda vez que estivemos na cidade, chegando por volta das 16:30h e com fila de 30 minutos. Para voltarmos, pedimos táxi, € 10, até o hotel.
Coliseu
Maior e mais famoso símbolo do Império Romano, o Coliseu era um enorme anfiteatro reservado para combates entre gladiadores ou opondo esses guerreiros contra animais selvagens. Sua construção foi iniciada no ano 72 d.C., por ordem do imperador Flávio Vespasiano, que decidiu erguê-lo no local de um antigo palácio de Nero. As obras levaram oito anos para serem concluídas e, quando tudo ficou pronto, Roma já era governada por Tito, filho de Vespasiano. Para homenagear seu pai, Tito batizou a construção de Anfiteatro Flaviano.
O nome Coliseu teria surgido inspirado no Colosso de Nero, uma estátua de bronze de 35 metros de altura, que ficava ao lado do anfiteatro.
O Coliseu tem 48,5 metros de altura (equivalente a um prédio de 12 a 15 andares), com forma elíptica, ele mede 189 metros no maior de seus eixos e 156 metros no menor.
Claro que estivemos aqui nas duas vezes, é incrível e não pode deixar de visitar!!
Na primeira, fomos com a excursão pagando € 56 por pessoa, enquanto na segunda, € 14. Sim, a diferença de valor é enorme. Da primeira, não pegamos fila e o transporte já estava incluso. Na segunda, a fila é separada para quem compra pela internet, que foi nosso caso, sendo mais rápida. O mesmo ingresso é válido para visitar o foro romano/ palatino.
Dica: aproveite o momento, aprecie o ambiente e tire todas as fotos possíveis, de vários ângulos e horários, nunca é demais!!
Arco de Constantino
Situado entre o Coliseu e o Monte Palatino, o Arco de Constantino é uma obra prima da arquitetura construída em 315 d.C. Em estilo coríntio e medindo 25 metros de altura, o belo arco foi erguido em reconhecimento à vitória de Constantino na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C.
Palatino/ Foro Romano
Palatino é uma das sete colinas de Roma que serviu de morada de luxo para imperadores romanos como Augusto, Tibério e Domiciano. O monte também é o local de nascimento dos gêmeos Romulo e Remo, abriga uma bela mistura de ruínas e verde. O destaque é a Casa de Lívia.
O Foro Romano está situado entre o monte Capitolino e o monte Palatino. Os destaques são: Templo de Antonino e Faustina (um dos mais bem conservados do local), Templo de Vesta (seu formato era circular), Basílica de Massenzio (impressiona pelo tamanho e pela conservação), Arco de Septimius Severus.
Mercado trajano
Foi último dos fóruns imperiais da Roma Antiga a ser construído, no entanto, foi o maior e mais monumental. É o nome moderno de um complexo de edifícios da época romana na cidade localizado na encosta do monte Quirinal.
A entrada do Mercado de Trajano fica na Via IV Novembre 94, uma travessa da Via dei Fori Imperiali.
Piazza Venezia
Vittoriano ou Altare della Pátria ou ainda, Monunento a Vittorio Emanuele II, são os três nomes dados ao monumento que está na Piazza Venezia. Os romanos o chamam também de máquina de escrever ou bolo de noiva.
É uma grande praça e dos principais centros do sistema de transportes de Roma. O local, que deu nome à praça e que um dia foi residência papal, abriga hoje um interessante museu e o monumento a Vittorio Emanuele II.
Da primeira vez, vimos de longe, de dentro do ônibus. Na segunda, não só passamos a pé, como decidimos subir. São muitos degraus e depois seguimos num elevador panorâmico, € 7. Lá do alto, é possível ter uma bela vista da cidade.
Piazza Navona
Essa belíssima praça nos tempos da antiga Roma era o Estádio de Domiciano. As fontes nela presentes são o que mais chamam a atenção.
Até meados do século XIX, o desague das três fontes era fechado todos os verões e a parte central da praça era inundada para se transformar no Lago da Pizza Navona.
A praça está rodeada de restaurantes e os edifícios mais importantes que estão na praça são o Palazzo Pamphilli e a Igreja de Santa Agnes.
Fontana dei Quattro Fiumi
No centro da Praça Navona está a Fonte dos Quatros Rios, construída por Bernini em 1651. As quatro estátuas da fonte representam os quatro rios mais importantes da época: o Nilo, o Danúbio, o Ganges e o Rio da Prata. No centro está instalado o obelisco de 16 metros de altura que pertenceu ao Circo de Maxêncio, que foi encontrado na Via Apia.
Fontana del Moro
Criada por Giacomo della Porta e aperfeiçoada por Bernini, que posteriormente incluiu os golfinhos, a Fonte do Mouro foi conhecida no início como Fonte do Caracol. Esta fonte está localizada na área sul da praça.
Fontana del Nettuno
Assim como a Fonte do Mouro, a Fonte de Netuno foi criada por Giacomo della Porta, mas permaneceu no abandono desde a sua criação até 1873, quando a obra foi finalizada por Zappalà e Della Bitta.
Piazza della Rotonda
Bem no centro está o templo de todos os deuses: o Panteão. O magnífico interior tem 43,40m de diâmetro. Uma espécie de “olho”, por onde entram luz e ar, na parte de cima, chama bastante a atenção. Aqui estão os corpos de Raffaello e Vittorio Emanuele II de Saboia.
As duas vezes que estivemos aqui, conseguimos entrar, não paga, mas pode estra lotado e sem condições para conhecer internamente.
Igreja de Santo Inácio de Loyola
Construída em estilo barroco entre 1626 e 1650, a igreja funcionou inicialmente como uma capela anexa à vizinha Universidade Romana, que mudou em 1584 para um novo edifício, muito maior, o Palazzo del Collegio Romano; ela é antecessora da Pontifícia Universidade Gregoriana. É uma das três igrejas regionais do Lácio em Roma e a igreja nacional da Guatemala.
Palazzo Montecittorio
Antigamente era conhecido como Palazzo della Curia Innocenziana ou apenas como Curia Innocenziana (Cúria de Inocêncio), é a sede da Câmara dos Deputados da República Italiana. Na Piazza Montecitorio se encontra também o obelisco de mesmo nome trazido do Egito para Roma pela imperador Augusto no ano 10 a.C.
Palazzo Chigi
Sede do Presidente do Conselho de Ministros do governo italiano (atualmente Matteo Renzi). A entrada principal do palácio se encontra na Piazza Colonna de frente a coluna do imperador Marco Aurélio.
Fontana di Trevi
É a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália e está localizada no rione Trevi, em Roma. A fonte está encostada na fachada do Palazzo Poli.
Piazza di Spagna
É um dos lugares mais vibrantes de Roma e é a famosa escadaria de Espanha, com 135 degraus, que leva até a igreja Trinità dei Monti, além da fonte da Barcaccia, de Pietro Bernini, aos pés da escadaria.
Museo Dell’ara Pacis
Altar dedicado a deusa Paz (Pax) por Otaviano Augusto para celebrar a Pax Romana, período de paz e prosperidade que gozou o Império Romano de 29 a.C., quando o imperador declarou o fim das guerras civis, até 180 d. C., ano em que morreu o imperador Marco Aurélio.
Piazza del Popolo
Praça do Povo, local que chama a atenção pelo tamanho e pela quantidade de elementos presentes no mesmo espaço. Além da igreja Santa Maria del Popolo, belíssimas fontes e um obelisco egípcio, ao centro (trazido até Roma pelo imperador Augusto).
O gigante obelisco do tempo dos faraós trazido para Roma por Augusto foi instalado na Piazza em 1589, pelo papa Sisto V.
No lado oposto à Santa Maria del Popolo, estão duas igrejas gêmeas, chamadas Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli, construídas pelo papa Alexandre VII. Bernini foi o responsável pela conclusão das obras, em 1675 e 1678 respectivamente.
A Piazza ainda possui uma porta, que fica ao lado da Igreja Santa Maria Popolo. Antes, a porta chamava-se Flaminia e era a principal entrada dos visitantes que chegavam pelo norte da cidade. Com a construção da Igreja Santa Maria del Popolo, a porta passou a se chamar Porta della Popolo.
Passeggiata del Pincio
Monte Pinciano ou Píncio é uma colina no quadrante nordeste do centro histórico de Roma, ao norte do Monte Quirinal e com vista para o Campo de Marte.
Super movimentado, com turistas e locais aproveitando o dia nas diversas áreas do parque. Não tínhamos separado um tempo para isso, mas não podíamos deixar de colocar o pé lá nem de ver a vista do alto. (Sim, somos apaixonados por um mirante, por uma vista da cidade!!). Daqui, voltamos para o hotel, € 10.
Basílica de Santa Maria Maior
Ou Santa Maria Maggiore é uma das quatro basílicas maiores, uma das sete igrejas de peregrinação e a maior igreja mariana de Roma — motivo pelo qual ela recebeu o epíteto de Maior. Foi a primeira igreja do Ocidente dedicada a Maria em honra a Jesus Cristo, e tem uma celebração específica na liturgia católica rememorando o fato: a Dedicação de Basílica de Santa Maria Maior.
Pirâmide de Céstio
É uma pirâmide da Antiguidade em Roma próxima à Porta São Paulo e ao Cemitério Protestante. Caio Cestio deixou em seu testamento o desejo de ser sepultado em uma pirâmide, e ordenou que seus sobrinhos a construíssem em no máximo 330 dias, correndo o risco de perderem o direito à herança.
Fica um pouco fora da região dos outros pontos turísticos, passamos aqui pela primeira vez que estivemos na cidade, mas só vimos de dentro do ônibus.